BOSCO LISBOA, O POETA DO BARRO.

BOSCO ATELIER(Bosco Lisboa desenvolvendo uma de suas criações)

 
 

João Bosco Lisboa de Morais é filho de Jurandir Ramos de Morais e Creusa Lisboa de Morais. Nasceu em Juazeiro do Norte – Ceará, em 20 de dezembro de 1963. Começou sua carreira artística modelando santos de barro como ceramista e escultor em 1980. Desenvolveu por mais dez anos pesquisa com artesãos do Sitio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica em Juazeiro do Norte.

 

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Facebook: Bosco Lisboa Lisboa

Um pouco do artista Bosco Lisboa, por Dodora Guimarães.

O Escultor Bosco Lisboa guarda em sua memória de barro reminiscências incomuns. Relembra que quando menino, vez por outra, na Eletrônica Padre Cícero, de seu pai, em Juazeiro do Norte/CE, trivial bordão do conserta-se rádio, vitrola, televisor, geladeira, era substituído pela epifania lamuriante de Frei Damião e de seus seguidores. Adentrando no coração devoto dos proprietários e dos demais presentes a voz sussurrante do famoso peregrino do sertão reverberava nas prateleiras apinhadas de objetos à espera de concertos. Aos olhos grelados do meninote, estas aparições “mágicas”congelavam tudo à volta. Na sua mente imaginativa aquelas constelações terrenas, como espectros de pó ganhando movimento podiam dissipar-se e voar janelas afora, ganhando os ares como nos filmes de animação.

Não éramos benditos ou as preces que atingiam os ouvidos de Bosco Lisboa. Mas o silêncio daqueles objetos inertes, com suas formas provocativas, sedutoras. O seu interesse, portanto, era dar velocidade àquele filme cujo enredo o emaranhava todo. Sonhava dominando o tempo, e no mesmo sonho soprava o movimento.

Quando seus pais abdicaram do comércio para seguir a rota missionária de Frei Damião, coube a Bosco a herança da oficina eletrônica, logo transformada em atelier de arte. O antigo ambiente, com seus objetos e ferramentas migraram para o pensamento do artista que mesclou à sua existência o barro da criação.

Da arte santeira do início, nos moldes da repetição romeira, partiu para experiências realmente inventivas, condizentes com as reminiscências que latejavam na sua imaginação. Descobriu-se, finalmente, no Sítio Touro e, posteriormente no bairro Tiradentes, no convívio com oleiros e outros mestres viu que seu universo era maior e podia se expandir com o barro que moldava nas mãos.

Foi buscando a si, no barreiro do seu interior, que Bosco Lisboa, o Bosquinho, como ainda hoje é chamado pela mestra Cícera Fonseca e pelas Marias dos temas, que também emergiram no Tiradentes, encontrou as pegadas que o levariam às paredes e muros do seu cotidiano. Observando com aquela mesma avidez da infância o ritmo de um relógio parado, ou desconcertando-se com o movimento da roda na sua mais completa imobilidade, o artista deslumbra-se com o mundo à sua volta. Girando em torno do que está à sua frente, sem pressa, quase em câmera lenta o nosso escultor nos relembra com ironia que se o tempo não para, pra que colocar ponteiros num relógio que também é feito com o mesmo pó do tempo.

Será assim no oco do Mundo?

Dodora Guimarães

Do barro à arte – Bosco Lisboa

 

A sombrinha pendurada no chapeleiro, roupas bem dobradas, um par de chinelas, mochilas à espera do viajante. Objetos que passam despercebidos na cena cotidiana são fontes de inspiração para o artista plástico Bosco Lisboa.

Bosco - Férias

Férias – 2004 – Escultura em cerâmica

Do barro, surgem objetos utilizados no cotidiano. “Coloco esses objetos em destaque, porque de tanto a gente vê-los não damos a eles o devido valor”, define. Parafraseando um trecho da música “O Estrangeiro”, de Caetano Veloso, Bosco afirma que “o amor é cego”, pois de tanto as pessoas conviverem com esses objetos, numa “relação de amor”, quase não os percebem. Mas na sua obra, eles tomam uma nova dimensão. O artista foi selecionado para o programa Rumos Itaú Artes Visuais, 2005/2006.

Há 17 anos, Bosco faz esculturas em barro, tendo obtido reconhecimento em várias edições do Salão de Abril, promovido pela Prefeitura de Fortaleza. A última “honra ao mérito” é figurar entre os 78 selecionados entre 1342 inscritos na terceira edição do programa Rumos Itaú Artes Visuais. Com riqueza de detalhes e traços bem delineados, suas obras mostram formas leves, em contraste com o peso da matéria-prima. Trabalha com outros materias como fibra de vidro, madeira, concreto e esponja de poliuterano, principalmente sob encomenda. Mais de vinte trabalhos em fibras de vidro na estrutura temática do Beach Parque, no Porto das Dunas, receberam sua marca dentre eles: a esfinge, o sarcófago e a onda de quatro metros. Outros trabalhos de Bosco estão na barraca Atlantis, na praia do futuro. Lá se encontram mais de 30 esculturas de concreto.

Segundo Bosco, as primeiras paixões que lhe serviram de ponte para as artes plásticas foram a música e o teatro, descobertas num seminário em Juazeiro do Norte, cidade onde nasceu. Ingressou na vida religiosa por vontade da mãe, que o queria padre. Aos 17 anos, deixando o seminário, visitou exposições de esculturas em barro, e a empatia pelas peças, conta, foi “muito natural”. O artista cria em qualquer lugar. Em casa, deitado numa rede, observa vários objetos a sua volta, reproduzindo-os artisticamente através do barro. Alguns temas de suas obras nessa matéria-prima são “Acabei de chegar em casa” e “Roupas passadas”. Um varal de estender roupas foi o seu primeiro trabalho. “Geralmente o varal fica escondidinho, lá no jardim de trás da casa. Esculpi um varal de barro e a pessoa que me comprou o colocou na entrada da casa dela”, conta. Bosco é enfático ao dizer que o artista sofre, “porque enquanto a inspiração não se traduz no objeto, o artista não dorme”. E diz que a sua vida se resume em “trabalho, trabalho e trabalho”. Ele explica: “ porque ou estou acordado trabalhando ou dormindo, sonhando com o próximo trabalho”.

O pai também não o queria artista. Teimoso e a contragosto dele, que pretendia que seu filho fosse médico, Bosco optou mesmo pela arte. Sua família chegou a tentar interná-lo num hospício por sua opção profissional e seu processo de trabalho. Ele criava diuturnamente. “Meus pais morreram pensando que eu sou louco”, revela.

Durante os primeiros 15 anos de artes plásticas, costumava devorar livros sobre as obras dos mundialmente conhecidos Gian Lorenzo, Michelângelo e Victor Brecheret. A ceramista cearense Cícera Fonseca também o apoiou e o influenciou.

Na cidade do padre Cícero, fez muitos trabalhos de temática sacra, mas sua predileção é retratar elementos do cotidiano. Em Fortaleza há 10 anos, desenvolve sua arte num ateliê na Praia da Sabiaguaba. Mas já está de mudança marcada para São Paulo, pois a capital cearense ficou pequena, para a dimensão da sua arte. “Não há mais mercado por aqui, não tem pra onde crescer. Acrescenta que o estímulo para a arte em Fortaleza ainda é muito limitado.

Produzindo Escultura em Cerâmica

No vídeo PRODUZINDO ESCULTURA EM CERÂMICA do escultor ceramista Bosco Lisboa o artista fala um pouco da sua trajetória artística e dá algumas dicas de iniciação à escultura com argila com pouco recurso e também apresenta fotos de algumas de suas obras mais importantes.

bosco 2Rede – 0,60 x 0,50 x 0,40 cm. – 2009 – Escultura em cerâmica

Bosco 8Cavalheiro – 0,70 x 1m. x 0,25 cm. – 2007 – Escultura em cerâmica

Bosco 9Descanso da rede – 1,20 X 0,60 X 0,50 cm. – 2009  – Escultura em cerâmica

Bosco 16Pensando – 0,80 x 0,50 x 0,30 cm. – 2012 – Escultura em cerâmica

Bosco 15Cavalheiro andando – 1,60m. x 0,60 x 0,30cm. –  2012 – Escultura em cerâmica

Bosco 14

Bosco 13

Bosco 17Botas – 0,60 X 0,40 X 0,30cm. – 2010 – Escultura em cerâmica

bosco 3Varal de roupas – 2m X 0,50 X 0,25cm – 2007 – Escultura em cerâmica

4Rede – 2m X 0,50 X 0,30cm – 2010 – Escultura em cerâmica

Bosco 19

Bosco 21A Dança – 0,80 X 0,60 X 0,30cm. – 2013 – Escultura em cerâmica

Bosco 6Varal de Roupas – 2m. X 0,40 X 0,25cm. – 2015 – Escultura em cerâmica

EXPOSIÇÕES

1992 – Água – Berlim –  Alemanha

1993 – Transfere-se de Juazeiro do Norte para para Fortaleza – Ceará

1993 – Premio Menção Honrosa no Salão dos Novos – Fortaleza – Ceará

1997/1998 – Salão de Abril – Fortaleza – Ceará

1998/2001 –  Salão de Arte Contemporânea de Sobral – Ceará

2001 – 1ª Bienal do Cariri – Juazeiro do Norte – Ceará

2003 – Mostra Cariri das Artes – Juazeiro do Norte – Ceará

2002/2004 – Salão de Abril – Prêmio Escultura – Fortaleza – Ceará

2004 – Bienal Naif`s do Brasil (Premio de Aquisição) – SESC – Piracicaba – São Paulo

2005/2006 – Rumos, Artes visuais – Itaú Cultural – São Paulo – SP.

2005 – Edital Secult – Ceará – Contemplado na Área de Pesquisa.

2006/2008/2010 – Edital FUNCET – PMF – Contemplado nas Áreas:  Formação,  Exposição e Pesquisa

2006 – Museu de Arte Contemporânea – MAC e II Edital do Programa CAIXA de Adoção de Entidades Culturais – Fortaleza – Ceará

2006/2007 –  Viva a Arte Viva do Povo Brasileiro – Museu afro-Brasil – São Paulo – SP.

2007 – Bienal de Artes Outras Contemporaneidades – Valência – Espanha

2007 – Mostra O Cariri é aqui – Sobrado José Lourenço – Fortaleza – Ceará

2007 – Artistas Brasileiros – Senado Federal – Brasília – Distrito Federal

2008 – SIEC – Contemplado Formação – Projeto Arte Profissionalizante

2011/2012 – De Casa para o Mundo do Mundo para Casa – Retrospectiva do Salão de Abril até o ano de 2010 – Fortaleza – Ceará

2012 – Os Sertões – Museu Afro Brasil – São Paulo – SP.

2012 – Edital de Incentivo as Artes – Contemplado com aquisição de obras – Secult – Ceará

2013 – Mostra Nacional de Arte Contemporânea – Salão de Abril – Fortaleza – Ceará

2016/17 – Miolo de Pote – Museu da Cultura Cearense – Centro Dragão do Mar de Arte  e Cultura.

2018 – Salão de Abril – Mostra Nacional de Arte Contemporânea – Premio por participação.

PREMIAÇÕES

1993 –  Mensão honrosa – Salão dos Novos – Fortaleza – Ceará.

2002 –  Prêmio de Escultura – Salão de Abril – Fortaleza – Ceará

2004 –  Prêmio de Escultura – Salão de Abril – Fortaleza – Ceará

2004 –  Prêmio de Aquisição – Bienal Naif’s do Brasil – Sesc Piracicaba – São Paulo

2005 –  Contemplado Edital Incentivo as Artes – Pesquisa – Secult – Ceará

2006 –  Contemplado Edital das Artes – Formação – Secultfor – Fortaleza – Ceará

2007 –  Premio Exposição Individual – Edital Ocupação Espaço Cultural dos Correios – Fortaleza.

2007 –  Premio Exposição Individual – Espaço Cultural Caixa Econômica Federal – Salvador – Bahia

2008 –  Contemplado Edital Incentivo as Artes – Exposição – Secult – Ceará

2008 –  Contemplado Edital das Artes – Exposição – Secultfor – Fortaleza – Ceará

2010 –  Contemplado Edital das Artes – Pesquisa – Secultfor – Fortaleza – Ceará

2012 –  Contemplado  Edital de Incentivo as Artes – Aquisição de Obras – Secult – Ceará

2016 – Contemplado no XI Edital de Incentivo as Artes da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará

2018 – Prêmio por Participação – Salão de Abril – Fortaleza – Ceará

2020 – I Edital Festival Cultura Dendicasa: Arte de Casa Para o Mundo – Vídeo PRODUZINDO ESCULTURA EM CERÂMICA – Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult)

MOSTRAS INDIVIDUAIS

2005 – Projeto Abolição – Tudo de Barro –  Centro Cultural do Abolição – Fortaleza – Ceará

2006 – Edital FUNCET – PMF – Contemplado Exposição Individual em Praça Pública – Aniversário de Fortaleza – Ceará

2007 – Edital Correios – Contemplado Exposição Individual no Espaço Cultural Correios em Fortaleza – Ceará

2007 – Edital da CEF – Contemplado Exposição Individual  no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal – Salvador – Bahia

2008 – Edital Secult – Ceará – Contemplado Exposição Individual no Teatro Jose de Alencar – Fortaleza – Ceará

2008 – Sete Artistas – Sobrado Zé Lourenço – Fortaleza

2011 – 30 Anos Depois – Sobrado Zé Lourenço – Fortaleza Ceará

2014 – Exposição Individual – Clube do Golf – São Roque – São Paulo

2014 – Exposição Individual no Space Travellin – São José dos Campos – São Paulo.

Bosco atelier 3(Bosco Lisboa executando queima em forno Noborigama quando morava em São Paulo)

Forno NoborigamaNoborigama é uma técnica de produção de cerâmica, feita através de forno à lenha, com câmaras interligadas que conseguem atingir temperaturas superiores a 1.300 graus centígrados.

Túlio Monteiro – Escritor, Professor, biógrafo, historiador e crítico literário, nascido em Fortaleza, Ceará, Brasil, aos 15 de outubro de 1964.

Graduado em Letras pela Universidade Federal do Ceará – UFC. Grau de Especialização em Literatura e Investigação Literária, também pela Universidade Federal do Ceará – UFC, com a monografia: Intertextualidade e Fluxo da Consciência na Obra de Graciliano Ramos Orientadora: Professora Doutora Vera Lúcia Albuquerque de Moraes.

Membro efetivo da ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE IMPRENSA – A.C.I. – Fortaleza – Ceará – Brasil.

Membro efetivo da ACADEMIA INTERNACIONAL DE LITERATURA BRASILEIRA – AILB  – Cadeira de número 246 – Com sede em Nova York –  Estados Unidos da América.

Membro efetivo da ACADEMIA CEARENSE DE LITERATURA POPULAR  – ACLP – Cadeira de número 30, cujo patrono é o Poeta e Jornalista Rogaciano Leite – Com sede na Casa de Juvenal Galeno – Fortaleza – Ceará – Brasil.

Diretor da Galeria de Artes Antônio Bandeira – FUNCET – Fundação de Cultura, Esportes e Turismo – Prefeitura Municipal de Fortaleza –Ceará – (2000 – 2004).

Diretor do Memorial Sinhá D’Amora – FUNCET – Fundação de Cultura, Esportes e Turismo – Prefeitura Municipal de Fortaleza – Ceará – (2002 – 2004).

COORDENADOR DO NÚCLEO DE LITERATURA DO “ESPAÇO CULTURAL CARMELITA E DIOGO FONTENELLLE” – Fortaleza – Ceará – Brasil – A partir de julho do 2023.

Cronista-colaborador do JORNAL CEARÁ ADMINISTRATIVO – CEARÁ. A partir de julho do 2023.

AUTOR DOS LIVROS

Agosto em Plenilúnio
Poesias 1995 Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará – UFC.

Lopes Filho e a Padaria Espiritual – 2000 – Biografia – Coleção Terra Bárbara – Edições Demócrito Rocha – Jornal O Povo – Ceará.

Sinhá D’Amora, Primeira-Dama das Artes Plásticas do Brasil – Biografia – 2002 – Coleção Terra Bárbara – Edições Demócrito Rocha – Jornal O Povo – Ceará.

Antologia de Contos Cearenses (organizador) – Coleção Terra da Luz – 2004 – Fundação de Cultura Esporte e Turismo de Fortaleza – FUNCET – Prefeitura Municipal de Fortaleza

Dois dedos de prosa com Graciliano Ramos – Contos – 2006 – Coleção Literatura Hoje – Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará  – UFC.

Sonhos e Vitórias – A História de João Gonçalves Primo – Biografia – 2007 – Em parceria com o Poeta, Escritor, Historiador e Biógrafo Juarez Leitão – Premius Editora – Ceará.

Cajueiro Botador – Infanto-Juvenil – 2008 – Coleção Paic – Secretaria de Educação do Estado doCeará   –   SEDUC   –   Governo do Estado do Ceará.

Participação na Coletânea 100 Sonetos de 100 Poetas, com o soneto E há pó de Estrelas pelas estradas – Editada pelo Instituto Horácio Dídimo, Arte, Cultura e Espiritualidade – 2019 – Vencedora do Troféu Literatura 2020, da XIII Bienal do Livro do Ceará – Prêmio concedido pela ZL Books.

Participação na Coletânea do Álbum Fortaleza Ilustrada, com a crônica No aniversário de um padeiro espiritual – Edições Demócrito Rocha – Jornal O Povo – Ceará – 2021.

Participação na Coletânea As novas Historinhas do Mestre Jabuti – inspiradas no livro As Historinhas do Mestre Jabuti, do escritor cearense Horácio Dídimo, com o texto “Mestre Horácio Dídimo e o carrinho voador” – Editada pelo Instituto Horácio Dídimo, Arte, Cultura e Espiritualidade – 2021. 

Participação na coletânea Oratório Poético, com a crônica “Eu, Antônio Conselheiro”. Coletânea organizada pelo escritor Luciano Dídimo e editada através do Instituto Horácio Dídimo, Arte, Cultura e Espiritualidade. Lançada durante a XIV Bienal Internacional do Livro do Ceará – 2022.

Participação no XXII Prêmio Ideal Clube de LiteraturaPrêmio José Telles, com o poema “Ponte Metálica” – Fortaleza- Ceará – 2022.

PREMIAÇÕES

VENCEDOR do 2º PRÊMIO IDEAL CLUBE DELITERATURA – A HORA E A VEZ DOS NOSSOS CRONISTAS – Com a crônica “Dois dedos de prosa com Graciliano Ramos” – Fortaleza – Ceará – 1999.

VENCEDOR DO 10º FESTIVAL DE POESIA, CRÔNICA E CONTO DO GRUPO LITERÁRIO DE IMPERATRIZ – 1996.

2º E 3º LUGARES (POESIA) – VIII CONCURSO LITERÁRIO AMERICANO DO BRASIL – GOIÁS – BRASIL, Prefeitura de Goiás – Goiânia – 1994.

3º LUGAR – PRÊMIO DOMINGOS OLÍMPIO DE LITERATURA – SOBRAL – CEARÁ, SECRETARIA DE CULTURA DE SOBRAL – CEARÁ – 2004.

ASSESSORIA TÉCNICA E COTEJAMENTO DE
TEXTO ORIGINAL

24º CINE CEARÁ – Prêmio de Melhor Produção Cearense para o curta-metragem “Joaquim Bralhador”, adaptação do conto homônimo do livro Joaquinho Gato, do escritor cearense Juarez Barroso – Dirigido pelo cineasta Márcio Câmara – 2014.

2 comentários sobre “BOSCO LISBOA, O POETA DO BARRO.

  1. Tenho uma peça emmadeira assinada Lisboa. É o mesmo artista? É um Cristo crucificado diferente do que costumamos ver esse está com a boca a berta como forma de grito.

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