PARA G.M.: “ME DESENHEI PRA VOCÊ! TE TATUEI EM MIM…”

(Carlinhos Brown. Todos os direitos reservados)

DOIS GRUDADOS

Como eu gostaria que você soubesse
O quanto eu te quero
E o que eu faria pra te manter feliz
Te quero outra vez como te quis.


Sempre que a Lua vai ao Céu
Fico sonhando acordado conversando com você
Te imaginando do meu lado
Preciso lhe contar minha paixão.


Preciso ocupar seu coração!
Preciso lhe contar minha paixão!
Preciso ocupar seu coração!


Sei que amar faz penar.


Tento encontrar um caminho pra te aninhar!


Protejo este Amor pra ser só teu!
Receito este Amor maior que eu!
Protejo este Amor pra ser só teu!
Receito este Amor maior que eu!


Me desenhei pra você.
TE TATUEI EM MIM! (sabes bem disso).

(Evoé, Arnaldo Antunes)


Meu amor tem nome e é uma fêmea!
Seus faróis (VERDES) enxergam o alto.
Seus transformadores inspiram e festejam o Bem.


E eu, louco em mim,
Só desejo tempo para permanecer em sua festa.
E amá-la de forma que ela perceba,
E eu não precise jurar.


Esse sentimento me envaidece.
Saio por aí e dá vontade de gritar seu nome ao infinito,
Mas não conto pra ninguém.


Ela pode sentir o meu melhor,
E isso basta no meu repertório de felicidades,
Como as pérolas radiantes que a envolvem.


Quero voltar aos sedosos braços dela
E dizer: te amo, como da primeira vez.


Dois amores, dois grudados
Um abraço entregados
Em carinhos que desejam não ter fim.


Me desenhei pra você!
Te tatuei em mim!
Me desenhei pra você!

Em mim…

“UM DIA DE CHUVA” – CRÔNICA DE CLAUDIA RICARDO DO NASCIMENTO

(Claudia Ricardo do Nascimento)

Dia de CHUVA

Gosto de chuva. Vez por outra, nesses inusitados dias cearenses, invento uma desculpa qualquer para caminhar de chinelas pelas ruas molhadas e chorosas de meu bairro. Busco nelas, o cheiro no ar, a cor cinza no Céu, o toque e o som das lágrimas celestiais em chuva. 

Desta, decidi fazer um bolo caseiro e necessitava o que eu não tinha em casa, sair para comprar ovos, em um mercado aqui perto. Fui olhando os poucos andantes guarda-chuvas, buscando-lhes as cores abaixo do acinzentado celeste, o cheiro, o toque e a sonância das águas sobre a terra predominarem em tão bucólico momento.   

Adentrando o estabelecimento, de porte médio, observei que o setor de suporte das bandejas de ovos expostos, praticamente não as tinha ali em exposição.  Falei com uma funcionária que estava pertinho em outro afazer: 

__ Por favor, uma bandeja com vinte ovos? 

Ela atentou que não mais os tinha ali.  

Eu estava em sua frente, naquela especial manhã, com dinheiro vivo em mãos, para a compra dos ovos para a feitura do meu caseiro bolo, no mais literário dia de chuva, no nimboso vinte e nove de março de 2022. 

__ Não tem mais. Mas, nem para os clientes do aplicativo. 

Gosto de chuva, pensei em voz lírica, retornando para casa. Crível!

Ainda pude olfatar a singularidade da cantante chuva em meio aos odores dispersos pela sujidade predominante, cuja limpeza é cobrada por legalizados impostos. Por tal força do lacrimar chuvoso aos meus pés, precisei urgentemente lavá-los na chegada.   

Em suma, caem sobre a chuva as desviadas culpas humano-políticas. 

Culpam-na por tudo! Eu Intervenho, porque gosto de chuva e, no mais, saibam que todo o lirismo que há neste dia de CHUVA e que inda há é CHUVA!

Claudia Ricardo do Nascimento, nasceu na cidade praiana de Beberibe, estado do Ceará, em 1 de julho de1971. É licenciada plena em Letras Português e Espanhol e suas respectivas Literaturas pela Universidade Estadual do Ceará (UECE); Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Ceará (UFC); Especialista em Pesquisa Cientifica pela UECE e Professora Concursada, desde 2001, pelo Município de Fortaleza.

Possui no prelo o livro “DO HAICAÍSTA EM POESIA HAICAI O UNIVERSO”, que será publicado por Sol Figueiredo – professora, analista de sistemas, poeta e ativista cultural, através da COLEÇÃO MULHER MARAVILHOSA – Selo Literatura Feminina da ALB CAMPOS RJ GRUPO EDITORIAL & LITERÁRIO.

NATALÍCIO BARROSO “O ESTOJO DE PRATA E O RELÓGIO DE OURO”

(NATALÍCIO BARRROSO)

O ESTOJO DE PRATA E O RELÓGIO DE OURO

Eram três horas da madrugada. Havia um vento leve e frio que circulava em volta e balançava os galhos folhudos de algumas árvores próximas. Sentou um instante em um dos bancos, contemplou a igreja ao lado da prefeitura, que ficava bem defronte da praça, e teve vontade de fazer uma oração. Mas era um homem de coração duro. Não podia chorar nem rezar. Foi assim desde o começo. Desde o dia em que chegou ao Brasil, vindo do México, onde nasceu, com o pai. Pedrito riu quando se lembrou disso. Do dia em que chegou no Maranhão com o pai e de suas peripécias com ele roubando um e outro para sobreviver. Mal desceram em São Luís e se estabeleceram em algum lugar, viu o pai levar três sacas de um caminhão carregado de arroz. Como não podia levar as três para casa de uma vez, escondeu duas e levou uma. Depois levou a segunda, mas, quando foi buscar a terceira, viu que havia um guarda no local. Soube depois que, denunciado, o delegado descobriu aquele arroz, escondido, e deixou um homem de confiança para quando o ladrão voltasse a fim de o apanhar.

Seu Gabriel, como se chamava o pai de Pedrito, andava com o filho, muito novo, e usou o menino como escudo. Pegou Pedrito por uma das mãos e se aproximou do guarda com a maior tranquilidade deste mundo. Disse que levava o filho para passear e queria saber o que havia de atrativo por perto. O guarda se interessou pelo assunto. Como estava cansado (há muito tempo que o delegado saíra e não aparecia ninguém) resolveu tagarelar e deu muitas informações sobre São Luís. Mais tarde, exausto, pensou em almoçar. Seu Gabriel aproveitou a oportunidade:

– E por que não vai?

– Estou guardando esta saca de arroz.

– De quem?

– Do ladrão – e contou toda história. O dono do caminhão tinha dado parte do roubo e o delegado, muito cioso de seu serviço, se pôs a procurar o malandro. Não encontrou, mas encontrou a saca de arroz. O ladrão já havia levado duas. Certamente viria buscar a terceira e ele estava ali para o prender quando chegasse.

– Não se preocupe com isso – disse seu Gabriel. – Aqui estamos eu e meu filho para olhar a mercadoria. Pode ir almoçar. Se aparecer alguém, aviso. – O guarda sorriu e foi para uma venda próxima. Seu Gabriel, mal ele deu às costas, pôs a saca de arroz nos ombros e foi embora.

Pedrito aprendeu muitas coisas com o pai.

No México, seu Gabriel (que também era chamado de Gaba ou “velho Gaba” pelo filho), entrou em uma loja de curtume, roubou parte do couro mal curtido e pôs o material do lado de fora. O dono do estabelecimento, quando chegou e viu aquela quantidade enorme de couros de boi, toda ela metida em varas finas e longas, ficou interessado e perguntou quanto custava ao vendedor que, como sempre, andava com o filho, Pedrito. Seu Gabriel deu o preço. O homem achou barato, botou a mão no bolso e pagou. Quando entrou na loja e viu o estrago, foi que percebeu que havia sido roubado. Mas, agora era tarde, e não havia mais como apanhar o ladrão. Pedrito aprendeu esta e outras artimanhas com o pai e, no dia em que seu Gabriel morreu, e teve que agir sozinho, não decepcionou. Estava em um restaurante, terminando de almoçar, quando um senhor careca, de cavanhaque e voz grossa chamou um garçom.

O garçom se aproximou:

          – Gerson – disse ele – vá até a minha casa, aqui perto, e diga para minha mulher, dona Sara, que eu, doutor Castilho, mandei buscar um relógio suíço, de ouro, que pertenceu a meu avô e hoje me pertence. Quero mostrar este relógio para o amigo aqui – e apontou um companheiro de mesa. – Diga a ela que o relógio se encontra dentro de um estojo de prata na segunda gaveta da cômoda de nosso quarto de dormir. – Pedrito ouviu tudo e mal o garçom se afastou para atender um freguês, antes de cumprir as ordens recebidas, se pôs de pé. Pagou a conta, rapidamente, e saiu pela rua perguntando onde morava o doutor Castilho. Tinha certeza de que morava nas imediações e como se encontrava em uma cidade pequena, todo mundo haveria de saber quem era ele. E não estava enganado. Em pouco tempo, era atendido por dona Sara que, diante das informações dadas, não desconfiou de nada e entregou o estojo de prata com o relógio de ouro dentro dele.

Pedrito sempre agia como o pai: roubava as pessoas sem machucar ninguém. Mas de larápio esperto e até ingênuo, virou pistoleiro feroz e, de pistoleiro, segurança. Agora trabalhava para os doutores Berthioga e Bartholomeu e não sabia a quem traía mais. Mas estava na hora de parar. Havia completado sessenta anos e, com sessenta anos, o homem não é mais o mesmo.

Natalício Barroso nasceu em Itapipoca, estado do Ceará, Brasil, aos 19 do 12 do 1957, onde cursou as primeiras Letras. Em 1977, ingressou na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Ceará – UFC. Trabalhou no Instituto Municipal de Arte e Cultura – RioArte – e na Fundação Biblioteca Nacional – Rio de Janeiro. Publicou, entre outras obras, “Poemas de Abril”, “Sintonia”, “A Triste Sina do Imperial”, “O Capacete de Aquiles”, “A Vida Amorosa de Marco Polo”, além de colaborar com artigos em jornais e revistas daqui e d’além Mar.

Poeta, Jornalista e Romancista, também é autor de livros sobre as Literaturas Grega e Latina como “As Tralhas Gregas e Outras Tralhas”, publicado pela Editora Smile, “O Livro dos Clássicos”, editado pela Fundação Demócrito Rocha/Jornal O Povo e “As Pirâmides do Egito e o Palpite do Ceará”, editado pelo Instituto Episteme de Saúde, Educação e Cultura (1ª Edição), e pela Editora Chiado Books – Portugal (2ª Edição).

LIVROS DE NATALÍCIO BARROSO À VENDA NA INTERNET

Capa

Essa novela de Natalício Barroso intercala ficção e realidade, mas o leitor não estabelece um divisor entre esses dois aspectos da narrativa. Ele tem um poder impressionante de transitar entre a história e a fantasia, que a impressão que deixa no leitor é de que tudo ali é verdade. É, portanto, um bom livro, porque prende a atenção do leitor, numa história com ingredientes de romance e ainda traz uma feição didática. Daí ser importante sua leitura pelo estudantes do nosso Ensino Médio, que conhecem muito do mundo lá de fora e desconhecem a sua própria história, a História do Ceará.

A obra traz a Fortaleza dos anos de 1859 a 1861 em uma novela que reúne as curiosidades da vinda ao Ceará de expedição da comissão cientifica de exploração indicada pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Dela participavam nomes como Freire Alemão, Giácomo Raja Gabaglia e o poeta Gonçalves Dias.

Além disso, o livro conta também a aventura da construção de um navio em pleno Centro de Fortaleza, na rua Senador Pompeu, que foi transportado por escravos até o Mar, entre outras extravagâncias daquele período.

Título: As Pirâmides do Egito e o Palpite do Ceará

Autor: Natalício Barroso

Editora: Instituto Episteme de Saúde, Educação e Cultura

Edição: 2ª

Ano: 2019

Idioma: Português

Especificações: Brochura | 144 páginas

ISBN: 978-85-420-1476-1

Tamanho: 22×15, 5×1 cm

Nero manda buscar a primeira vestal do Império, Rúbria, para o acompanhar à festa das virgens. Tigelino, o seu ministro mais dileto, encomendou duas balsas: uma delas para o imperador e outra para os remadores que haveriam de levar a primeira balsa para uma praia onde as mulheres e as filhas dos nobres se encontram à espera de Nero e seus convidados como caças humanas que seriam perseguidas nuas em baixo de cruzes ocupadas por cristãos recém-crucificados. Baseado em Quo vadis?  de Henryk Sienkewics, Natalício Barroso, poeta, romancista e jornalista pinta esta e outras passagens do romance polonês do século XIX em sua última peça de teatro.

Título: A Festa das Virgens

Autor: Natalício Barroso

Editora: Expressão Gráfica e Editora

Edição: 1ª

Ano: 2019

Idioma: Português

Especificações: Brochura | 88 páginas

ISBN: 978-85-420-1420-4

Tamanho: 22×10 – 5×0 cm.

Romance juvenil que mistura suspense e mistério, em diálogo com personagens da mitologia grega. Uma casa ocupada por gatos é o palco de ação da história, protagonizada por um casal sem filhos que se muda para o imóvel. Acontecimentos pra lá de intrigantes perturbam a rotina dos dois, forçando-os a atuar como detetives nessa curiosa trama.

  • Editora: Armazém da Cultura – 1ª Edição – 2017
  • Idioma: Português
  • ISBN-10: 8584920390
  • ISBN-13: 978-8584920396
  • Tamanho: 20 x 13 x 1 cm
Marco Polo

Marco Polo viajou para a China quando tinha apenas dezessete anos. Passou 24 anos no Extremo Oriente. De volta ao Ocidente conta, na prisão, as suas aventuras. Baseado nessa história de amor, coragem e determinação, Natalício Barroso escreveu A vida amorosa de Marco Polo, seguida pela vida de Aníbal Barca e Martim Soares Moreno.

Coleção Literatura Hoje
Número de páginas: 184
ISBN: 85-7485-103-5
Editora da Universidade Federal do Ceará – UFC – 2006

Martim Soares Moreno (1586-1648), foi um militar português que defendeu os interesses da coroa lusitana no Brasil, tendo durante décadas combatido piratas franceses e invasores holandeses. É considerado o fundador do Ceará. Em 1630 deu-se a invasão holandesa de Pernambuco. Martim Soares, partiu do Ceará com uns poucos índios e soldados e chegou ao Arraial do Bom Jesus em 1631. Na fase inicial da luta, tomou parte no bloqueio das forças holandesas postadas em Recife e Olinda. Destacou-se sempre, como combatente e interprete junto aos índios. Nos anos seguintes, tomou parte na defesa da Paraíba e de Cunhaú (na capitania do Rio Grande do Norte). Esta obra está dividida em quatro capítulos “O mouro”; “A cruz de cedro”; “O guerreiro branco” e “O degolador”; inclui ainda cronologia e dados sobre o autor.

Filho de sua época, Martim Soares Moreno, era, a exemplo de outros conquistadores e aventureiros do seu tempo, como Hernán Cortez ou Francisco Pizarro, um homem de vontade inquebrantável. Não era singularmente cruel, apenas disposto a matar ou morrer para atingir seus objetivos. Idealizado por José de Alencar, no romance Iracema, o Capitão da Guerra, Martim Soares Moreno, permanece no limbo da História do Ceará, entre a lenda e a legenda.

  • Editora: Fundação Demócrito Rocha – 2007
  • Coleção Terra Bárbara
  • ISBN-10: 8575293575
  • ISBN-13: 978-8575293577
professora dulce

Professora Dulce, no início, ensinava Literatura Brasileira. Com o tempo passou a ensinar Literatura Universal. Decidida a fazer com que seus alunos conhecessem a fundo os luminares da literatura grega, romana, medieval e renascentista, a professora adota um método inesperado. Faz com que seus alunos representem a Ilíada e a Odisseia e que exponham, nos corredores do colégio, quadros com cenas de Sófocles, Ésquilo e Eurípides. E não pára por aí. Preocupada porque Dante Alighieri, segundo ela, é muito difícil, John Milton muito extenso e Camões exige conhecimentos geográficos e históricos, a professora procura simplificar tudo isso com seus resumos e desenhos. Para aqueles que nunca leram Homero, portanto, Virgílio, Dante, John Milton e Camões, este é o momento de conhecer cada um destes autores tornando-se, tal como Pedrinho, Moésio e Letícia, alunos da professora Dulce.

  • Editora: Instituto Episteme de Saúde, Educação e Cultura – 1ª Edição – 2009
  • Número de páginas: 95 páginas
  • ISBN-10: 8562356018
  • ISBN-13: 978-8562356018
leão de ouro

Dom Antônio era natural da Catalunha, de onde tinha vindo para o Brasil numa época em que a especulação imobiliária não era tão avassaladora assim. Proprietário de um velho casarão localizado em Santa Teresa, Rio de Janeiro, Dom Antônio, como não queria se desfazer de seu imóvel, enxotava todas aquelas pessoas que se aproximavam dele. A proposta de um jovem que trabalhava como porteiro na rede de hotelaria do centro do Rio de Janeiro para arrendar o imóvel e o transformar num hotel, ao qual daria o nome de ‘Leão de Ouro’, posteriormente, agradou bastante a Dom Antônio. A tal ponto que, mesmo depois de morto, o velho catalão continuou a morar ali. Ele e uma série de outros hóspedes que, tal como Dom Antônio, também tinham morrido no Leão de Ouro. A população do Leão de Ouro, portanto, era constituída, em parte, por moradores deste mundo e, em parte, por moradores do outro mundo.

  • Editora: Instituto Episteme de Saúde, Educação e Cultura – 1ª Edição – 2009
  • Número de páginas: 64 páginas
  • Vendido por: Amazon Servicos de Varejo do Brasil Ltda.
Livro Natal 2

 As tralhas gregas a que se refere o autor inscrevem-se entre as maiores obras da Literatura helenista: a Ilíada e a Odisseia, de Homero, e Eneida, de Virgílio. Quanto às outras tralhas, trata-se da Divina Comédia, de Dante Alighiere, e do que o autor denomina “Outras Comédias Divinas”: o Paraíso Perdido, de John Milton, o Fausto, de Johann Wolfgang Goethe, e Os Lusíadas, de Luís de Camões.

Ao longo das 159 páginas que compõem esta publicação, ao leitor é dada a oportunidade de conhecer sucintamente o enredo de cada uma dessas obras. Detentor de uma prosa fluente e agradável, aliada a uma excelente capacidade de concisão, o autor, Natalício Barroso, proporciona ao leitor de A Tralha Grega e Outras Tralhas a oportunidade de acesso a 7 das maiores obras da Literatura Universal. Em que pese o caráter sintético da narrativa, nem por isso pode-se dizer que tenha qualquer das obras sofrido perdas devido a eventuais omissões ou supressões. De fato, é invejável a capacidade de Natalício Barroso de ser sintético sem que, por isso, se descuide de detalhes importantes que, se omitidos, causariam danos ao entendimento do leitor ou infidelidade a qualquer dos autores.

Assim, Natalício Barroso, ao rememorar essas narrativas mitológicas, mostra aos seus leitores que aquilo que supostamente significa nada na verdade está carregado de tudo, ratificando o paradoxo que Fernando Pessoa um dia assim definiu: “O mito é o nada que é tudo.”.

Editora Smile – 1ª Edição – 2012

ISBN-13: 9788580024296
ISBN-10: 8580024293
Número de páginas: 159

MARINHEIRO

Editora: Espaço e Tempo – 1ª Edição – 1998
Número de páginas: 84
Acabamento: Brochura
Tamanho: 13 x 18 cm

Lucien

Editora: Espaço e Tempo – 1ª Edição – 1998

ISBN: 8585114991

Publicado em 1987. Número de páginas 39.

“EM TUAS TERRAS” – POEMA LÍRICO-ERÓTICO DE JUAREZ LEITÃO

(Juarez Leitão)

EM TUAS TERRAS

     Poema lírico-erótico de Juarez Leitão 

Minhas mãos em tuas terras

exploram os acidentes:

Há sede nos meus passos

e promessas de chuva nas alturas.

Ando

na aberta invenção do prazer

e minha tarefa, Oh Terra, é cultivar-te.

Pássaro 

toco a nuvem dos seios

e arrulho no pescoço cálido.

Ah, o veludo do ventre,

dourado matapasto,

onde

como um besouro vagaroso

me arrasto a esmo

tentando achar destino.

Quero vinho e canção 

trigo e candeias

quero estas mornas

areias de tuas coxas em aflição.

Não há falas que digam ou que maldigam

tudo o que posso achar nas tuas campinas:

O salitre da axila

o búzio do umbigo (com seu rumor de mar)

o sal do lago que resume a festa

o promissor serrote dos quadris.

Vem o tempo fechado dos relâmpagos 

o vale se arrumou para o plantio:

Um rude camponês e sua amada

abrem a seara

aos golpes decididos da enxada.

A chuva

o Sol

o fogo das coivaras

a égua relinchando na lonjura

e um caititu a disparar audácias 

nos ásperos labirintos da loucura.

A lavoura se faz destes esforços 

do duro encanto dos suores.

Safra feliz

como estou vendo nos teus olhos:

Estes brilhos

estes milhos…

JUAREZ FERNANDES LEITÃO (Novo Oriente, 11 de março de 1948), é professorpoetaescritor e político brasileiro, membro da Academia Cearense de Letras, Cadeira número 19, cujo patrono é José Albano.

É filho de João Fernandes de Oliveira e de Maria Soares Cavalcante Leitão. Estudou nos Seminários de Sobral e de Fortaleza e, após desistir da carreira eclesiástica, cursou três anos da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará.

Bacharelou-se em História e Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará, em 1976. Seguiu o magistério como professor de História nos Colégios Lourenço Filho, Farias Brito, Batista, Colégio 7 de Setembro e cursos pré-vestibulares, bem como, de Filosofia, Sociologia e Visão do Mundo Contemporâneo.

Na esfera política foi vereador de Fortaleza em duas legislaturas, suplente de senador e assessor político da Assembleia Legislativa do Ceará e da Câmara Municipal de Fortaleza. Participou de vários grupos literários no estado do Ceará.

Foi membro do Conselho Estadual de Cultura. Poeta, cronista, conferencista e historiador com várias obras publicadas, ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 14 de março de 1996, tendo sido saudado pelo acadêmico Teoberto Landim. Ocupa a vaga deixada por Mozart Soriano Aderaldo, cadeira número 19, cujo patrono é José Albano. É membro da Academia Cearense de Retórica, União Brasileira de TrovadoresUnião Brasileira de Escritores e Academia Fortalezense de Letras. Membro efetivo do Instituto do Ceará.

Obra literária

  • Urubu Rosado, (1981);
  • Tangenciais, (1987);
  • Ignis, O Inventário da Paixão, (poesias/1993);
  • Pelas Ruas do Mundo e da Esperança, (1995), em parceria com Artur Eduardo Benevides;
  • Padre Leitão, o Cura da Ribeira do Curtume, (1999);
  • Sábado, Estação de Viver, (2000);
  • A Praça do Ferreira, República do Ceará Moleque, (2002);
  • Futebol, Ofício de Paixão, (2002);
  • Quixeramobim, (2003);
  • O Vaqueiro Gavião & Outros Causos da Boca do Mundo, (2004;
  • O Sabonete Premiado & Outras Histórias de Humor e Espanto, (2005);
  • Ensino Como Quem Reza – Vida e Tempo de Filgueiras Lima, (2006);
  • Sonhos e Vitórias – A História de João Gonçalves Primo – em parceria com o escritor,historiador e biógrafo cearense Túlio Monteiro (2008);
  • Crônicas de Amor ao Ideal Clube, (2014);
  • Olga Barroso – Na Vanguarda da Vida, (2017);
  • Deusmar Queirós – o Tecedor de Ousadias, (2019).

TOTONHO LAPROVITERA – “ILUSIVO AGAMENON”

Totonho Laprovitera

ILUSIVO AGAMENON

“A caridade é a felicidade dos que dão e dos que recebem.” – Camilo Castelo Branco”.

Redondamente avesso a preconceitos e alheio às premeditações, Agamenon nunca teve a intenção de engabelar seu ninguém. Porém, segundo o próprio, ele não sabia resistir aos cercos.

Quando estudante, chegado do interior e liso total, o ingênuo Agamenon foi acudido e adotado como protegido pelo dócil Nezinho, cozinheiro do restaurante vizinho à república estudantal em que morava. Assim, bastava uma piscadela de fome, para o sofrente suspirar e, ao seu gosto, granjear uma bem servida travessa de purê de batatas gratinadas. Pois era, feito manteiga derretida, que o mestre-cuca se desmanchava em quimeras, de tanta brasa que nutria pelo esfomeado magricela. Resultado: por traçar com abundância o purê de Nezinho, o ilusivo Agamenon chegou a engordar três bem pesados quilos em um único mês!

Agamenon também era craque de futebol de poeira. Habilidoso meio-campista, insinuava-se pelas beiradas do campo para cruzar da linha de fundo. Defendendo a equipe juvenil do colorado Iracema Football Club, firmou absoluta titularidade na escalação de seus treinadores. Um deles, inclusive, assim que viu o jeito de jogar do craque, virou seu fã de carteirinha. A ponto de enfeitar o painel de seu antigo e guaribado automóvel com um porta-retratos imantado, exibindo, entre seus recortados retratos 3×4, a seguinte frase: “Não corra, Papai!” Vaidoso à beça, Agamenon passou a trajar-se com elegância: blusa de gola cacharrel, com as mangas compridas arregaçadas; calça justa de cintura alta e boca-sino, e pisantes cavalo-de-aço, combinando com um cinturão de tala larga e fivela polida.

Mais cheiroso do que filho de barbeiro, entalcava-se de Gessy, desodorava-se de Avanço e se perfumava de Nau. Espetaculosa, sua loira cabeleira esvoaçava ao parassematográfico corte à moda “Príncipe Valente”.

Agora, estiloso era o paletó que Agamenon usava nas concorridas festas de formatura. Confeccionado em pano verde brilhoso, o bicho tinha corte acinturado, caimento enviesado e graúdos botões dourados. Nas mangas repuxadas, dois remendos de couro nos cotovelos, que ele dizia ser a última palavra da moda norte-americana! Compondo o indumento, a gravata borboleta de veludo molhado continha um nó de mentira e um gancho para pendurar no colarinho da camisa amarela, 100% poliéster. A calça, pegando marreco, era quadriculada em verde e bege, com direito a faixas de cetim do cós à barra, em suas laterais. Pelo descomunal comprimento, o cinto tressê elástico dava um nó na ponta, lembrando uma embira. Finalmente, os surrados sapatos de verniz encriquilhado e opacas fivelas, acomodavam, folgadamente, os calejados pés descalços de meias.

Bem, para encerrar o assunto, perguntado sobre o famigerado paletó, Agamenon respondeu: – “Depois de tantos anos de uso, emprestei para um conhecido leão-de-chácara usar na portaria de uma tradicional casa de recursos da Maraponga. Quando ele me devolveu, eu presenteei para um velho amigo vestir no casamento.” Sobre purê de batatas gratinadas e treinadores de futebol, Agamenon se recusou terminantemente a falar. E ponto final!

Totonho Laprovitera (Francisco Antonio Laprovitera Teixeira – 1957), fez-se notar nas artes visuais desde 1974, quando participou de sua primeira exposição na Casa de Cultura Raimundo Cela, em Fortaleza -Ceará – Brasil.

No início de sua trajetória, tomou parte de prestigiadas exposições coletivas. Ilustrou importantes publicações literárias na imprensa nordestina. Em 1977, como aluno do Curso de Arquitetura e Urbanismo, foi bolsista por quatro anos da Bolsa/Trabalho/Arte da Funarte/UFC.

No circuito artístico universitário, recebeu seu primeiro prêmio em salão e realizou sua primeira exposição individual.

Após 1982, desenvolveu-se na técnica da pintura e, desde então, realiza exposições individualmente ou em parcerias pelo Brasil. Em 2001, fez, a convite da Embaixada do Brasil na França, a exposição individual Laprovitera à Paris, no Espaço Cultural Jorge Amado, na sede da embaixada brasileira em Paris. Em 2005, conquistou o primeiro prêmio da XIII Unifor Plástica 2005, na Universidade de Fortaleza, na categoria gravura. Em 2006, foi homenageado pelo Centro Cultural Oboé, como um dos artistas que mais se destacou nas Artes Plásticas do Ceará.

Em 2005, realizou a exposição individual Laprovitera em Lisboa, na Casa da América Latina e representou o Ceará na coletiva Artistas Brasileiros 2006, no Salão Negro do Senado Federal, em Brasília.

Desde 2012, ocupa a cadeira de número 16, da Academia Cearense de Artes – ACA.

Cearense de Fortaleza, Laprovitera é artista múltiplo, arquiteto e urbanista.

Principais Exposições Individuais

  1. Totonho Laprovitera Expõe, Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 1980;
  2. A Cidade como Extensão do Corpo, espaço público da Avenida Beira Mar, Fortaleza-CE, 1982;
  3. O Inconsciente Revisitado, Salão de Atos da Universidade Estadual do Vale do Acaraú, Sobral-CE, 1993;
  4. Arte! Arte em Minhas Teias… Arde em Minhas Veias…, Portobello Shop, Fortaleza-CE, 2000;
  5. Laprovitera à Paris, Ambassade du Brésil, Espace Culturel Jorge Amado, Paris, França, 2001;
  6. Laprovitera em Lisboa, Casa da América Latina, Lisboa, Portugal, 2006;
  7. Musas, Ideal Clube, Fortaleza-CE, 2006;
  8. Laprovitera em Guaramiranga, Villa Lautrec Restaurant, Guaramiranga-CE, 2007;
  9. Cangaço, Universidade de Fortaleza, Fortaleza-CE, 2007;
  10. Amigos, Teatro Gustavo Leite, Centro Cultural e de Exposições de Maceió, Maceió-AL, 2007;
  11. Vitae, sede do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará e Fórum Autran Nunes, Fortaleza-CE, 2010;
  12. Gestual, Ideal Clube, Fortaleza-CE, 2012;
  13. Femínea, Galeria Ouvidor, Fortaleza-CE, 2015;
  14. Eu Somos Nós, Centro Cultural Ana Amélia, Hotel Sonata de Iracema, Fortaleza-CE, 2019.

Principais Exposições Coletivas

  1. Coletiva de Artistas Cearenses, Casa de Cultura Raimundo Cela, Fortaleza-CE, 1974;
  2. Unifor Plástica 74, Universidade de Fortaleza, Fortaleza-CE, 1974;
  3. Massafeira Livre, Theatro José de Alencar, Fortaleza-CE, 1979;
  4. Salão Universitário Cearense de Artes Plásticas, Museu de Arte da UFC – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE (2o. Prêmio), 1981;
  5. Salão De Abril – 50 Anos, Museu de Arte da UFC, Fortaleza-CE, 1992;
  6. Arquitetos – Artistas Plásticos – XIV Congresso Brasileiro de Arquitetos, IBEU-CE Art Gallery, Fortaleza-CE, 1994;
  7. 4 Artistas Cearenses – Raimundo Fagner, Ricardo Bezerra, Wiron Batista e Laprovitera, Fundação Cultural Capitania das Artes, Natal-RN, 1995;
  8. 3 Amigos – Raimundo Fagner, Laprovitera e Wiron Batista, Caesar Park Hotel, Museu do Ceará e Galeria Ramos Cotoco, Fortaleza-CE, 1995;
  9. Aldemir Martins Convida Raimundo Fagner e Laprovitera, Caesar Park Hotel, Fortaleza-CE, 1997;
  10. Raimundo Fagner, Siron Franco, Aldemir Martins e Laprovitera, Espaço Cultural da Câmara dos Deputados, Brasília-DF, 1997;
  11. Ceará à Mão Livre, Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Fortaleza-CE, 1997;
  12. Inauguração da Casa da Cultura de Sobral, Canto de Tela – Belchior, Laprovitera, Raimundo Fagner – Homenageiam Raimundo Cela, Sobral-CE, 1998;
  13. Navegarte (idealização e participação), regata com pinturas nas velas das jangadas, Praia de Aquiraz-CE, 2001;
  14. Minha Amante, Fortaleza – Raimundo Fagner, Sócrates Brasileiro, Tereza Ranier, Totonho Laprovitera e Tullio Santini Júnior, Edifício Fortaleza, Ribeirão Preto-SP, 2004;
  15. XIII Unifor Plástica 2005, Universidade de Fortaleza, Fortaleza-CE (1o Prêmio na Categoria Gravura), 2005;
  16. Exposição Destaques 2005, Centro Cultural Oboé, Fortaleza-CE, 2006;
  17. Artistas Brasileiros 2006, Salão Negro do Senado Federal, Brasília-DF, 2006;
  18. Intercomunicar-se, Galeria Vicente Leite, Fortaleza-CE, 2007;
  19. XIV Unifor Plástica 2007, Fortaleza-CE, 2007;
  20. Amigos em Ação 2008, Gran Marquise Hotel, Fortaleza-CE, 2008;
  21. Amigos em Ação 2009, Gran Marquise Hotel, Fortaleza-CE, 2009;
  22. Copa com Arte, Galeria Vicente Leite, Fortaleza-CE, 2010;
  23. Ceará em Cor – Exposição de Artes Plásticas, espaço cultural da Casa Cor Ceará 2010, Fortaleza-CE, 2010;
  24. Amigos em Ação 2010, Galeria Casa D’Arte, Fortaleza-CE, 2010;
  25. Amigos em Ação 2010, Gran Marquise Hotel, Fortaleza-CE, 2011;
  26. Coletiva inaugural da Artequattro, Galeria Ouvidor, Fortaleza-CE, 2015;
  27. Coletiva inaugural da Galeria INK, Shopping Rio Mar, Fortaleza-CE, 2015;
  28. Percursos, Galeria Vicente Leite, Fortaleza-CE, 2016;
  29. VIII Exposição Coletiva de Obras de Artes Amigos em Ação, Galeria de Artes Palácio da Abolição, Fortaleza-CE, 2016;
  30. IX Exposição Coletiva de Obras de Artes Amigos em Ação, CDL de Fortaleza – Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza, , Fortaleza-CE, 2017;
  31. Diversidades, Galeria Vicente Leite, Fortaleza-CE, 2018;
  32. Grandes Coleções – Projeto Felicidade, Salão Marc Chagall, Associação Brasileira a Hebraica de São Paulo, São Paulo-SP, 2019;
  33. Interseção – Arte, Arquitetura, UFC, Museu de Arte da UFC, Fortaleza-CE, 2020.

Principais Inclusões em Acervos

  1. Aeroporto Internacional Pinto Martins, Fortaleza-CE;
  2. Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, Fortaleza-CE;
  3. BP – British Petroleum, Rio de Janeiro-RJ;
  4. Câmara dos Deputados, Brasília-DF;
  5. Casa da América Latina, Lisboa-Portugal;
  6. Casa da Cultura de Sobral, Sobral-CE;
  7. Coleção Arthur Vicintin, São Paulo-SP;
  8. Coleção Jones Bergamin, São Paulo-SP;
  9. Coleção Lilibeth Monteiro de Carvalho;
  10. Coleção Otávio Queiroz, Fortaleza-CE;
  11. Coleção Silvio Frota, Fortaleza-CE;
  12. FIEC – Federação das Indústrias do Estado do Ceará, Fortaleza-CE;
  13. Framtids Jordem, Estocolmo-Suécia;
  14. Fundação Edson Queiroz, Fortaleza-CE;
  15. MAUC – Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE;
  16. Prefeitura Municipal de Sobral, Sobral-CE;
  17. Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, Fortaleza-CE;
  18. Tribunal de Contas do Estado do Ceará, Fortaleza-CE;
  19. Universidade de Fortaleza, Fortaleza-CE;
  20. Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE.

Principais participações em publicações literárias

  1. Ilustra o livro Carne de Pescoço de Zé Ramalho, Rio de Janeiro-RJ, 1982;
  2. Cria a capa do livro Amálgama, de Aila Sampaio, Fortaleza-CE, 1991;
  3. Publica, cria capa e ilustra seu livro Valder Césio – histórias de um boêmio, Fortaleza-CE, 1995;
  4. Cria a capa do livro Vitral com Pássaros de Luciano Maia, Fortaleza-CE, 2002;
  5. Cria a capa do livro Conto Maior, Melhor, de João Germano Ponte, Recife-PE, 2007;
  6. Cria a capa do livro Os Fantásticos Mistérios de Lygia, de Aíla Sampaio, Fortaleza-CE, 2009;
  7. Cria a capa do livro Distorções do Poder, de Djalma Pinto, Rio de Janeiro-RJ, 2011;
  8. Cria a capa do livro O Despertar do Equilíbrio, de Renata Passos, Fortaleza-CE, 2011;
  9. Cria a capa do livro Pequenas Eternidades, de Zeca Lemos, Fortaleza-CE, 2016;
  10. Ilustra a capa do livro A Literatura Cearense Através de Ensaios, de Carlos Augusto Viana, Fortaleza-CE, 2018;
  11. Cria a capa do livro Literatura Cearense, de Aíla Sampaio, Fortaleza-CE, 2019.

Diversos

  1. Participa do Programa Bolsa-Trabalho/Arte da UFC – Funarte – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 1979/1982.
  2. Conclui o Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 1983;
  3. Cria escultura em concreto situada no Centro de Esportes e Lazer César Cals Neto, Bosque Eudoro Corrêa, Fortaleza-CE, 1984;
  4. Participa de painel na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, Fortaleza-CE, 1997;
  5. É citado no CD-Rom Multimídia Aldemir Martins, Vida e Obra, Fortaleza-CE, 1998;
  6. Participa de painel no Aeroporto Internacional Pinto Martins, Fortaleza-CE, 1998;
  7. É citado no site do Centro Cultural Itaú, 1999;
  8. Participa de painel para a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, Fortaleza-CE, 1999;
  9. Ministra o Curso Oficina de Pintura “Dendê: quem te viu, quem te vê”, Universidade de Fortaleza, Fortaleza-CE, 2006;
  10. Inaugura o projeto cultural “Donna da arte”, com painel artístico reproduzido de pintura e texto de sua autoria. Fachada do Donna Pasta & Chopp, Fortaleza-CE, 2008;
  11. Ocupa a cadeira de N°16 da Academia Cearense de Artes Plásticas – ACAP, Fortaleza-CE, 2012;
  12. Torna-se Membro da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo, Fortaleza-CE, 2015;
  13. Integra a curadoria do Museu Orgânico Fortaleza, da Prefeitura Municipal de Fortaleza, 2018;
  14. Participa do catálogo da coleção da Fundação Edson Queiroz, Fortaleza-CE, 2018;

Recriou o novo design da campanha Doe de Coração, realizada pela Fundação Edson Queiroz, Fortaleza-CE, 2019.