LÚCIA FARIAS – “A TARDE”

(Lúcia Farias)

A TARDE

A tarde nos fazia tanto bem que entardecemos.

 E foram tão belas tardes que ficamos entardecidos.

As tardes foram tão constantes em nós e foram tantos os pores de sol,

que nos acostumamos à beleza das tardes.

Mas, um dia, um impiedoso eclipse escureceu aquela tão bela tarde e a noite chegou triste e fria.

Nunca mais fomos tardes, e nos  perdemos de nós num fatídico anoitecer.

Lucia Maria Farias Cavalcante é Técnica Educacional, COPEM/SEDUC, Célula de Fortalecimento da Alfabetização e Ensino Fundamental – Ceará. É formada em Letras pela Universidade Federal do Ceará. É Poetisa e cronista.

JOHN LENNON – BREVE CRÔNICA AOS 82 ANOS DO ETERNO BEATLE -TÚLIO MONTEIRO.

(Yoko Ono e John Lennon)

“Sonho e escrevo em letras grandes de novo
Pelos muros do país.
Jonh, o tempo andou mexendo com a gente, sim!
John, eu não esqueço…
A Felicidade é uma arma quente!
Quente, quente…”

(Belchior – “Comentário a respeito de John”)

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Se vivo estivesse e está, pois Poetas, além seres encantados, são eternos conhecedores de fórmulas e Pedras Filosofais para eternizar suas efêmeras passagens por esse transitório Planeta Terra, hoje, 9 de outubro de 2022, John Lennon, o maior dos Beatles, teria chegado, e certamente chegou, aos 82 anos.

Quiseram as conjunções atrais, que nesse domingo, absolutamente único, tarde-noite de Lua cheia – Júpiter por guardião – eu pudesse estar a olhar o Céu ao lado dos olhos mais sinceros que os meus já viram.

A Noite, o Mar, o Ar, bem como o Frio que chegou sem avisar, trouxeram pessoas que iam e vinham, transformando-as em testemunhas irrefragáveis do que sinto por ela e o que – creio – ela também sente por mim.

Estávamos em Paz!

Sintonias agudas, perfeitas, refeitas!

Na busca daquela tal Felicidade de que nos antecipou o gigante Tim Maia:

“Mas o tempo foi passando e a coisa mudou.
Solidão foi se chegando e se acostumou.
Essa tal Felicidade, hei de encontrar.
Mesmo se eu tiver que aguardar, se eu tiver que esperar.”
.

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E foi, nobres ledores e ledoras, que em uma eclética e bem escolhida seleção dos sons de Lennon (Lenonnons sons), estive com aqueles eternos olhos verdes dela por horas que passaram rápidas e desafiadoras das lógicas que os ponteiros dos relógios, “teimadores” que são em buscar infligir segundos – minutos aos que Amam porque simplesmente Amam!!!  

Crônicas têm que ser rápidas, curtas e precisas em seus objetivos.

Isso é certo, decerto!!!

thanks very much, G.M.

Starting Over!

Começar…recomeçar!

(Just Like) Starting Over

(Será Como) Começar de Novo

Nossa vida
Juntos
É tão preciosa
Juntos.

Nós crescemos,
Nós crescemos.

Embora nosso amor
Ainda seja especial
Vamos nos arriscar e voar para longe
A sós, para algum lugar.

Já faz tanto tempo desde que nós aproveitamos o tempo
Ninguém é culpado, sei que o tempo passa tão rápido.

Mas quando te vejo, meu bem
É como se nós dois estivéssemos nos apaixonando novamente
Será como começar de novo (de novo)
Começar de novo (de novo).

Todos os dias nós costumávamos fazer amor
Por que não podemos fazer um amor agradável e fácil?

Está na hora de abrir nossas asas e voarmos
Não deixe outro dia passar, meu amor
Será como começar de novo (de novo)
Começar de novo (de novo).

Por que não decolamos a sós?
Fazer uma viagem para algum lugar bem longe
Estaremos juntos, completamente sozinhos de novo
Como fazíamos antigamente.

Bem, bem, meu bem
Já faz tanto tempo desde que nós aproveitamos o tempo
Ninguém é culpado, sei que o tempo passa tão rápido.

Mas quando te vejo, meu bem
É como se nós dois estivéssemos nos apaixonando novamente
Será como começar de novo (de novo)
Começar de novo (de novo).

Preste atenção!

Nossa vida
Juntos
É tão preciosa
Juntos.

Nós crescemos,
Hm, nós crescemos.

Embora nosso amor
Ainda seja especial
Vamos nos arriscar e voar para longe
Para algum lugar.

(De novo, e de novo, e de novo) começar de novo
(De novo, e de novo, e de novo)
(De novo, e de novo, e de novo)
(De novo, e de novo, e de novo).

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(Túlio Monteiro)

Túlio Monteiro – Escritor, Professor, biógrafo, historiador e crítico literário, nascido em Fortaleza, Ceará, Brasil, aos 15 de outubro de 1964.

Graduado em Letras pela Universidade Federal do Ceará – UFC. Grau de Especialização em Literatura e Investigação Literária, também pela Universidade Federal do Ceará – UFC, com a monografia: Intertextualidade e Fluxo da Consciência na Obra de Graciliano Ramos Orientadora: Professora Doutora Vera Lúcia Albuquerque de Moraes.

Membro efetivo da ACADEMIA INTERNACIONAL DE LITERATURA BRASILEIRA – AILB – Cadeira de número 246 – Com sede em Nova York –  Estados Unidos da América.

Diretor da Galeria Antônio Bandeira de Artes-Plásticas – FUNCET – Fundação de Cultura, Esportes e Turismo – Prefeitura Municipal de Fortaleza – Ceará – (2000 – 2004).

Diretor do Memorial Sinhá D’Amora – FUNCET – Fundação de Cultura, Esportes e Turismo – Prefeitura Municipal de Fortaleza – Ceará – (2002 – 2004).

AUTOR DOS LIVROS

Agosto em Plenilúnio Poesias 1995 Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará – UFC.

Lopes Filho e a Padaria Espiritual – 2000 – Biografia – Coleção Terra Bárbara – Edições Demócrito Rocha – Jornal O Povo – Ceará.

Sinhá D’Amora, Primeira-Dama das Artes Plásticas do Brasil – Biografia – 2002 – Coleção Terra Bárbara – Edições Demócrito Rocha – Jornal O Povo – Ceará.

Antologia de Contos Cearenses – 2004 – Organizador – Coleção Terra da Luz – Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará – UFC, em parceria com a Fundação de Esportes, Cultura e Turismo de Fortaleza –  FUNCET  –  Prefeitura Municipal de Fortaleza  –  Ceará.

Dois dedos de prosa com Graciliano Ramos – Contos – 2006 – Coleção Literatura Hoje  –  Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará  – UFC.

Sonhos e Vitórias – A História de João Gonçalves Primo – Biografia – 2007 – Em parceria com o Poeta, Escritor, Historiador e Biógrafo Juarez Leitão – Premius Editora – Ceará.

Cajueiro Botador – Infanto-Juvenil – 2008 – Coleção Paic – Secretaria de Educação do Estado do Ceará   –   SEDUC   –   Governo do Estado do Ceará.

Participação na Coletânea 100 Sonetos de 100 Poetas, com o soneto E há pó de Estrelas pelas estradas – Editada pelo Instituto Horácio Dídimo, Arte, Cultura e Espiritualidade – 2019 – Vencedora do Troféu Literatura 2020, da XIII Bienal do Livro do Ceará – Prêmio concedido pela ZL Books.

Participação na Coletânea do Álbum Fortaleza Ilustrada, com a crônica No aniversário de um padeiro espiritual – Edições Demócrito Rocha – Jornal O Povo – Ceará – 2021.

Participação na Coletânea As novas Historinhas do Mestre Jabuti – inspiradas no livro As Historinhas do Mestre Jabuti, do escritor cearense Horácio Dídimo, com o texto “Mestre Horácio Dídimo e o carrinho voador” – Editada pelo Instituto Horácio Dídimo, Arte, Cultura e Espiritualidade – 2021. 

PREMIAÇÃO

Vencedor do 2.º PRÊMIO IDEAL CLUBE DE LITERATURA – A HORA E A VEZ DOS NOSSOS CRONISTAS – Com a crônica “Dois dedos de prosa com Graciliano Ramos” – Fortaleza – Ceará – 1999.

ASSESSORIA TÉCNICA E COTEJAMENTO DE TEXTO ORIGINAL

24º CINE CEARÁ – Prêmio de Melhor Produção Cearense para o curta-metragem “Joaquim Bralhador”, adaptação do conto homônimo do livro Joaquinho Gato, do escritor cearense Juarez Barroso – Dirigido pelo cineasta Márcio Câmara – 2014.

NIREZ, O HISTORIADOR. PRAÇA CAROLINA.

Texto e fotos de Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez). Todos os direitos reservados.

EM 1817, surge a Praça Carolina – Sua denominação foi uma homenagem à Arquiduquesa Maria Carolina Leopoldina, por ocasião do seu casamento com D. Pedro I – era um grande largo que ficava entre as atuais Rua São Paulo, Rua Floriano Peixoto, Travessa Crato e Rua General Bezerril, onde foi inaugurado, em 18/04/1897, o Mercado de Ferro. Chamou-se, depois, Largo da Assembleia e Largo do Mercado. Quando dividida, já se chamou Praça José de Alencar (o lado Norte) e Praça Capistrano de Abreu (o lado Sul). Hoje, no local estão, o Palácio do Comércio, a Praça Valdemar Falcão, o Banco do Brasil (agência metropolitana José de Alencar) e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT.
No centro da Praça Carolina – no local hoje ocupado pelo Palácio do Comércio, Praça Valdemar Falcão e Banco do Brasil – inaugurou-se em 1897 o Mercado de Ferro, para venda de carne fresca. o espaço chamou-se Praça Carolina e depois Praça José de Alencar (não é a atual). Em setembro de 1932 foi inaugurado o Mercado Central onde hoje está o Centro Cultural Banco do Nordeste, entre as vias: Rua Coronel Bezerril (General Bezerril), Travessa Crato e Rua Conde D’Eu.
Colocada a pedra fundamental do Mercado de Ferro, na antiga Praça Carolina, quadrilátero rodeado pelas hoje Rua General Bezerril, Rua São Paulo, Rua Floriano Peixoto e Travessa Crato, no dia 18 de abril de 1896.
E no dia 18 de abril de 1897 é inaugurado, na então Praça Carolina depois Praça José de Alencar (hoje Palácio do Comércio, Praça Valdemar Falcão, Banco do Brasil e Correios), o Mercado de Ferro.
A Praça Carolina já foi Praça José de Alencar e Praça Capistrano de Abreu. O Mercado de Ferro foi construído com dinheiro conseguido através dos bilhetes de crédito conhecidos como borós. Era a administração do intendente (prefeito) Guilherme César da Rocha e do presidente (governador) comendador Antônio Pinto Nogueira Acioli.
O Mercado de Ferro era destinado à venda de carne verde (fresca), e de verdura, sendo a obra contratada com o mestre Álvaro Teixeira de Sousa Mendes (Álvaro Mendes), que utilizou nas calçadas granito cearense. Sua estrutura metálica foi fabricada na França por Guillot Pelletier, de Orleans, obedecendo a projeto de Lefevre.

(Mercado do Ferro em 1938)


O Mercado de Ferro foi desmontado em 1937 sendo dividido em duas partes indo uma para a Praça Paula Pessoa (Praça São Sebastião) e a outra metade para a Aldeota, na Praça Visconde de Pelotas (Praça dos Pinhões). A parte da Praça São Sebastião foi desmontada em 1968 e levada para a Aerolândia onde ainda se encontra, e no local foi levantado um galpão de alvenaria com telhas de amianto que já foi demolido para a construção da praça para o novo mercado de São Sebastião.

(Interior do Mercado do Ferro em 1924)
(Interior do Mercado do Ferro)

(1912. Hoje a atual Praça do Ferreira)

Ao centro, o Engenho Central Bembem.

Texto de Leila Nobre (Todos os Direitos reservados)

Uma das figuras mais populares de Fortaleza, por volta do ano de 1913, era o garapeiro Bembém, estabelecido num quiosque nas imediações do antigo Mercado Público.

O estabelecimento era em estilo francês, semelhante a outros espalhados pela cidade.

A antiga engenhoca era movida à manivela e moía centenas de pedaços de cana com casca, produzindo um barulho ensurdecedor.

A garapa produzida era apanhada num recipiente de madeira, engarrafada e colocada sobre o balcão, quando ficava disponível para a venda por um tostão o copo.

O que sobrava era vendido no dia seguinte como “garapa azeda”, de grande aceitação.

No terceiro dia era chamada de “garapa doida”, anunciada como o melhor refresco para afinar o sangue e deixar as faces coradas.

Bembém tinha um sonho dourado: conhecer a França! de tostão em tostão juntou uma razoável quantia e, um belo dia, partiu para Paris em busca das maravilhas de que tanto ouvia falar.

Foi e voltou encantado, contando as experiências que vivera por lá:

que só andava com um homem chamado Cicerone, que como ele, sabia português;

que todos falavam francês, até mesmo os carregadores, as mulheres do povo e pasmem, até as crianças! e a única palavra que ouvira em português fora “mercibocu”.

A conselho de um amigo gozador mandou imprimir um cartão para distribuir com os fregueses: BIEN-BIEN – GARAPIÈRE – Fortaleza – Ceará.

PEDRO SALGUEIRO – “DUAS IRMÃS”.

(Pedro Salgueiro)

DUAS IRMÃS

Restaram as duas irmãs na enorme casa vazia. Alguns irmãos ganharam o mundo, se vivos não dão mais notícias Outros se casaram, quase nunca aparecem. Apenas os pais ainda lhes fazem companhia: nos porta-retratos na parede da sala de visitas.

Elas passam dias sem se ver: uma cuida das plantas, aguando as roseiras, resmungando preces sem fim no fundo do quintal; a outra remexe as cartas e fotografias na gaveta da cômoda, na camarinha quase escura, cantarola às vezes uma musiquinha fora de moda. Às vezes passam uma pela outra sem notar, cabeças baixas, invisíveis que estão ficando.

Aos domingos, não perdem a primeira missa na Igreja do Carmo, onde ficam, desde meninas, do lado esquerdo do altar, por atrás do velho piano. O padre, já outro, lhes estende as primeiras hóstias, antes que se forme a fila. Então voltam arrumadinhas para casa, depois de circularem um pouco entre os benjamins da praça, procurando em vão alguém conhecido: vezes se alegram no engano da vista, quando recebem algum aceno de volta.

Na janela, já se cansaram de esperar pelos vendedores de fruta, de peixe, de bugigangas, até juram ter visto um deles quase dobrando a esquina da Meton de Alencar: mas há muito desapareceram – mesmo que os pregões deles continuem teimosamente a ressoar em seus ouvidos. Quando muito a sobrinha traz a feira às sextas-feiras, conversa apressada, displicente em mil recomendações.

De casa só arredarão os pés dali a sete dias, com as mesmas roupas, as mesmíssimas flores – passos miúdos rumo à velha Igreja do Carmo. Na rua apenas comércios e um que outro estacionamento onde outrora foram movimentados bangalôs. Até mesmo no quarteirão nem mais um vizinho, toda sorte de negócios: no palacete que foi dos Gentil há uma pizzaria; no casario de portas altas das Ambrósio, agora um restaurante de comidas naturais; na casa grande de dona Mariquinha Pinto, um revenda de peças de motos; a vivenda, antes tão bem cuidada, dos Frota virou um pensionato para estudantes; até na singela moradia do sapateiro Anastácio Cícero, com sua banquinha de engraxate na soleira da porta, hoje formiga de gente numa lotérica.

Mas elas resistem ao tempo. Resmungam antigas conversas como se houvesse ainda alguém para escutá-las. Às vezes uma gargalhada destoa do silêncio, assustando os passarinhos. Na penumbra dos muitos quartos assovia um ventinho vindo lá do quintal, não raro trazendo uma canção fanhosa de outros tempos, que elas acompanham pelo menos nos refrãos mais conhecidos.

E quem passa – ainda hoje pela calçada, apurando bem o ouvido – escuta nem que seja um mísero soluço. Insistente feito grilo. Desafiando o barulho dos carros.

Mesmo que a casa já esteja fechada há mais de uma década. E todas as portas e janelas bem lacradas com tijolos.

Pedro Salgueiro nasceu no Sertão do Inhamuns (Tamboril, Ceará, 1964), publicou “O Peso do Morto” (1995); “O Espantalho” (1996); “Brincar com Armas” (2000; 2.ª edição/On-line, França: Éditions 00h00.com, 2001); “Dos Valores do Inimigo” (2005) e “Inimigos” (2007) – Contos; “Fortaleza Voadora” (2006) – Crônicas; e “Pici” (2014) – Pesquisa histórica.

Prêmios:

Academia Cearense de Letras, Ministério da Cultura/INL, Radio France Internationale – RFI (Prêmio da União Latina/Concurso Guimarães Rosa); Secretaria de Cultura do Estado do Ceará/SECULTCE; Secretaria de Cultura do Município de Fortaleza/SECULTFOR; e Secretaria de Cultura de Sobral/CE (Prêmio Domingos Olímpio de Literatura).

Contos publicados nas antologias “Geração 90: Manuscritos de Computador” – Org. Nélson de Oliveira (São Paulo: Boitempo, 2001); “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século XX” – Org. Marcelino Freire (São Paulo: Ateliê, 2004); “Contos Cruéis: as narrativas mais violentas da Literatura brasileira contemporânea” – Org. Rinaldo de Fernandes (São Paulo: Geração, 2006); “Quartas Histórias: contos baseados em narrativas de Guimarães Rosa” – Org. Rinaldo de Fernandes (Rio de Janeiro: Garamond, 2006); “Contos de Algibeira” – Org. Laís Chaffe (Porto Alegre: Casa Verde, 2007); “Todas as Guerras” – Org. Nélson de Oliveira (Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009); “Assim Você Me Mata” – Org. Cláudio Brites (São Paulo: Terracota, 2012).

Edita, com outros escritores, as revistas literárias Caos Portátil e Para Mamíferos. Organizou, em parceria, o Almanaque de Contos Cearenses (1997) e O Cravo Roxo do Diabo: o conto fantástico no Ceará (2011). Seu livro “Dos Valores do Inimigo” foi indicado pela Universidade Federal do Ceará para o seu vestibular, em 2005 e 2006, e “Inimigos” foi finalista do Prêmio Jabuti de Literatura, da Câmara Brasileira do Livro, em 2008.

(Túlio Monteiro)

Túlio Monteiro – Escritor, Professor, biógrafo, historiador e crítico literário, nascido em Fortaleza, Ceará, Brasil, aos 15 de outubro de 1964.

Graduado em Letras pela Universidade Federal do Ceará – UFC. Grau de Especialização em Literatura e Investigação Literária, também pela Universidade Federal do Ceará – UFC, com a monografia: Intertextualidade e Fluxo da Consciência na Obra de Graciliano Ramos Orientadora: Professora Doutora Vera Lúcia Albuquerque de Moraes.

Membro efetivo da ACADEMIA INTERNACIONAL DE LITERATURA BRASILEIRA – AILB – Cadeira de número 246 – Com sede em Nova York –  Estados Unidos da América.

Diretor da Galeria Antônio Bandeira de Artes-Plásticas – FUNCET – Fundação de Cultura, Esportes e Turismo – Prefeitura Municipal de Fortaleza – Ceará – (2000 – 2004).

Diretor do Memorial Sinhá D’Amora – FUNCET – Fundação de Cultura, Esportes e Turismo – Prefeitura Municipal de Fortaleza – Ceará – (2002 – 2004).

AUTOR DOS LIVROS

Agosto em Plenilúnio Poesias 1995 Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará – UFC.

Lopes Filho e a Padaria Espiritual – 2000 – Biografia – Coleção Terra Bárbara – Edições Demócrito Rocha – Jornal O Povo – Ceará.

Sinhá D’Amora, Primeira-Dama das Artes Plásticas do Brasil – Biografia – 2002 – Coleção Terra Bárbara – Edições Demócrito Rocha – Jornal O Povo – Ceará.

Antologia de Contos Cearenses – 2004 – Organizador – Coleção Terra da Luz – Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará – UFC, em parceria com a Fundação de Esportes, Cultura e Turismo de Fortaleza –  FUNCET  –  Prefeitura Municipal de Fortaleza  –  Ceará.

Dois dedos de prosa com Graciliano Ramos – Contos – 2006 – Coleção Literatura Hoje  –  Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará  – UFC.

Sonhos e Vitórias – A História de João Gonçalves Primo – Biografia – 2007 – Em parceria com o Poeta, Escritor, Historiador e Biógrafo Juarez Leitão – Premius Editora – Ceará.

Cajueiro Botador – Infanto-Juvenil – 2008 – Coleção Paic – Secretaria de Educação do Estado do Ceará   –   SEDUC   –   Governo do Estado do Ceará.

Participação na Coletânea 100 Sonetos de 100 Poetas, com o soneto E há pó de Estrelas pelas estradas – Editada pelo Instituto Horácio Dídimo, Arte, Cultura e Espiritualidade – 2019 – Vencedora do Troféu Literatura 2020, da XIII Bienal do Livro do Ceará – Prêmio concedido pela ZL Books.

Participação na Coletânea do Álbum Fortaleza Ilustrada, com a crônica No aniversário de um padeiro espiritual – Edições Demócrito Rocha – Jornal O Povo – Ceará – 2021.

Participação na Coletânea As novas Historinhas do Mestre Jabuti – inspiradas no livro As Historinhas do Mestre Jabuti, do escritor cearense Horácio Dídimo, com o texto “Mestre Horácio Dídimo e o carrinho voador” – Editada pelo Instituto Horácio Dídimo, Arte, Cultura e Espiritualidade – 2021. 

PREMIAÇÃO

Vencedor do 2.º PRÊMIO IDEAL CLUBE DE LITERATURA – A HORA E A VEZ DOS NOSSOS CRONISTAS – Com a crônica “Dois dedos de prosa com Graciliano Ramos” – Fortaleza – Ceará – 1999.

ASSESSORIA TÉCNICA E COTEJAMENTO DE TEXTO ORIGINAL

24º CINE CEARÁ – Prêmio de Melhor Produção Cearense para o curta-metragem “Joaquim Bralhador”, adaptação do conto homônimo do livro Joaquinho Gato, do escritor cearense Juarez Barroso – Dirigido pelo cineasta Márcio Câmara – 2014.